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Conheça algumas curiosidades sobre o HPV : 21/10/2010

Conhecido por estar presente em mais de 90% dos casos de câncer uterino, de acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), o HPV (papiloma humano) é um vírus que possui mais de 200 tipos que são classificados em “baixo, intermediário, alto ou não determinado risco de câncer”.

Através do exame ginecológico Papanicolau é coletado o material onde se pode detectar o HPV. O vírus do tipo 6 e 11, mais comumente encontrado nas verrugas genitais, em sua maioria, não oferece nenhum risco de progressão para malignidade, apesar de ser encontrado em pequena proporção em tumores malignos. Já os HPVs dos tipos 16, 18, 31, 33, 45, 58 e outros, têm probabilidade maior de persistir e estar associados a lesões pré-cancerígenas.

Estima-se que 685 mil brasileiros já estão contaminados e que até 80% das mulheres entrarão em contato com o mesmo em algum momento da vida. Geralmente, a transmissão acontece através de relações sexuais, mas existem curiosidades sobre o HPV que poucas pessoas conhecem. São elas:

- Compartilhar o sabonete pode transmitir o HPV
 
O vírus pode se alojar nas toalhas, nas roupas íntimas e no sabonete e ser transmitido pelo uso comum desses objetos.

- O HPV pode estar relacionado a um câncer raro de cabeça e pescoço

Pesquisa da Universidade de Michigan acaba de constatar que o vírus pode estar relacionado a um câncer raro de cabeça e pescoço chamado Nasofaringe, tumor que cresce por trás do nariz e na parte superior da garganta, acima das amídalas.

Pessoas que praticam sexo oral com mais de um parceiro são mais propensos a desenvolver a doença.

- Vacina contra HPV é menos benéfica com a idade

A vacina para o papiloma humano é recomendada dos nove anos até os 26 anos, quando sua eficiência é maior. Mulheres com mais de 40 anos têm pouca probabilidade de se beneficiarem da vacina contra o vírus.

- HPV é associado a 75% dos casos de câncer de pênis

Pesquisa divulgada pelo INCA (Instituto Nacional do Câncer) mostra que o HPV, juntamente com a má higiene do pênis e associada à presença de fimose, costuma provocar grande parte dos casos do câncer no órgão genital masculino. Caso a parceira seja diagnosticada com a doença, mesmo que não haja marcas no pênis, o homem precisa realizar um exame preventivo para saber se está contaminado.

Entre essas e outras informações, o certo é que existem dois métodos de prevenção: o uso da camisinha em relações sexuais e a vacina.

O Laboratório Amplicon disponibiliza testes moleculares utilizando técnicas sensíveis e aperfeiçoadas de análises que permite identificar o HPV e o tipo do vírus e, com isso, acelerar o tratamento da doença.

Mais informações sobre esses exames estão disponíveis no site www.amplicon.com.br ou pelo fone (51) 3325.1505.