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Você já ouviu falar da bactéria H.Pylori? : 15/08/2016


O nome é tão complicado quanto os problemas que esta bactéria traz para o nosso organismo. A H. pylori pode estar presente em água ou alimentos contaminados, associados a problemas de saneamento. Ela é a mais frequente depois das bactérias da cárie. O Instituto Nacional do Câncer (INCA) estima que a H. pylori habite o estômago de cerca de 70% da população brasileira.

Vale ressaltar: nem todas as pessoas possuem um ambiente favorável no estômago para hospedar a bactéria. Ela causa gastrite crônica, úlceras e pode até levar ao câncer de estômago, se o paciente não tratar. O uso de antimicrobianos contra a bactéria é efetivo em 95% dos casos.

O diagnóstico da bactéria é realizado por métodos invasivos (PCR, histologia, cultura e teste de urease) e não invasivos (sorologia e respiração com carbono radioativo). A PCR é um dos melhores métodos de diagnóstico, pois apresenta sensibilidade de 96 a 100% e especificidade de 100%.

Segundo a Dra Cláudia Augustin Rota, responsável técnica do Amplicon, que defendeu tese de doutorado e publicou artigos sobre a detecção e genotipagem de H. pylori, a genotipagem é importante para diferenciar as linhagens patogênicas associadas ao câncer gástrico. Estimativas sugerem que metade da população mundial possui H. pylori, mas somente uma ínfima parte desenvolverá câncer. A Organização Mundial da Saúde (OMS) classificou H. pylori como carcinógeno classe I para o câncer de estômago. Isso quer dizer que ela está na mesma categoria do tabagismo para o câncer de pulmão e dos vírus da Hepatite B e C para o câncer de fígado. O diagnóstico e tratamento precoce, assim como a identificação do tipo patogênico pode ser uma forma de prevenção da evolução para o câncer.

O Amplicon oferece o teste de detecção e genotipagem da H. pylori e o resultado fica pronto em 5 dias úteis.