Trombose Venal Profunda e contracepção hormonal : 15/06/2010
A história da contracepção hormonal é relativamente recente. O primeiro contraceptivo oral disponível no mercado foi lançado em 1960, mas somente após a década de 70, iniciaram-se estudos relacionados à sua eficácia, à dosagem de hormônios e aos efeitos adversos.
A verdade é que todos os anticoncepcionais orais, e também outros métodos que liberam hormônio, independentemente de marca, têm como um de seus efeitos colaterais a chance de desenvolver a TVP (Trombose Venosa Profunda).
Um percentual considerável da população de mulheres, especialmente aquelas com ascendência européia, é portadora de genes que levam à formação de trombos (coágulos) nas veias — e por isso não deve fazer uso de hormônios contidos nas pílulas e nos remédios de reposição hormonal. Nestes casos, o risco de trombose venosa aumenta em até 149 vezes. Esse número pode se agravar ainda mais somados a outros fatores externos, como o fumo.
A probabilidade dessas mutações genéticas para trombose podem ser diagnosticadas por exame simples de DNA. Toda mulher — antes de usar anticoncepcionais — deveria realizar esse exame como triagem, mas a questão é que poucos ginecologistas orientam e previnem suas pacientes sobre esse e outros riscos associados ao uso da pílula — por falta de informação e conhecimento sobre esse simples exame.
Para as mulheres gaúchas — que em sua maioria tem ascendência européia, onde o risco é ainda maior — é fundamental ter o conhecimento sobre as alternativas para prevenir eventuais problemas de TVP.
O Laboratório Amplicon realiza esse exame de DNA, bem como outros ligados à biologia molecular. Além disso, a Amplicon se coloca a disposição para mais informações sobre esse assunto tão importante para a saúde feminina.