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Teste de paternidade: uma tecnologia, várias possibilidades : 21/09/2013

Cada vez mais evoluídos e completos, exames de DNA podem ser feitos com pai falecido ou para análises futuras de perfis genéticos

Os chamados exames de DNA são os meios mais eficazes de comprovação de filiação materna ou paterna, alcançando mais de 99,999% de precisão. O que pouca gente sabe é que os testes de paternidade não são realizados apenas entre mãe, filho e suposto pai. Embora seja a modalidade mais procurada, esse tipo de exame, classificado como Trio, é apenas um dos caminhos da investigação genética. Além dos testes Trio e Duo, este último realizado entre pai e filho ou entre mãe e filho, exames feitos após a morte do suposto pai e perfis genéticos também já são oferecidos em alguns laboratórios brasileiros. O exame post-mortem, como é denominado o exame com pai falecido, se dá por meio da reconstrução do perfil genético do indivíduo (genótipo) por meio da análise dos familiares.

“O melhor teste é aquele em que participam os pais biológicos do suposto pai falecido, pois é possível reconstruir todas as possibilidades de genótipo da pessoa. Na ausência destes, lançamos mão dos parentes de primeiro grau, como irmãos e filhos biológicos. Depois de obter o perfil do falecido por meio dos familiares, comparamos com o pretenso filho”, detalha a biomédica Cláudia Sousa, responsável pelo Setor de Identificação Humana do Laboratório Sabin, que desde maio deste ano realiza testes de paternidade.

A confiabilidade desse tipo de teste depende da veracidade e do grau de parentesco dos indivíduos testados com o pai falecido, uma vez que o teste parte da premissa que os parentes testados são parentes biológicos do falecido. Os resultados conclusivos dependem da quantidade de pessoas e regiões do genoma avaliadas.

Outra possibilidade inovadora de averiguação de filiação é o perfil genético, realizado para identificar o genótipo do indivíduo para posterior análise de paternidade e/ou identificação genética em casos de desaparecimento ou acidente em massa. Após a análise, o paciente recebe um laudo com a descrição de seu perfil genético, que fica armazenado no Sabin por cerca de cinco anos.

Sem ficar para trás quando o assunto é tecnologia, o Laboratório realiza os exames por meio da biologia molecular, assegurando a qualidade dos resultados obtidos. Comodismo também está entre as vantagens dos exames do Sabin. Para o perfil genético, por exemplo, é possível estender o tempo de armazenagem do laudo no laboratório. “Caso o paciente queira manter o seu material biológico armazenado no laboratório, ele paga um valor anual e este material é mantido no laboratório para futuras análises”, pontua a biomédica.

A confiabilidade dos exames é atestada pelo sequenciador ABI 3500, última tecnologia lançada no mercado internacional e primeira adquirida na região. O equipamento, utilizado em análises genômicas, é o mesmo usado pelo Federal Bureau of Investigation (FBI), departamento federal de investigação norte-americano.

Sigilo no atendimento com hora marcada, discrição garantida pelo treinamento dos funcionários e rapidez na entrega dos resultados – com prazo de até cinco dias úteis ou 24 horas úteis em casos específicos – são algumas das vantagens do método Sabin de realização do teste.

Outros diferenciais compõem a técnica aplicada, como a presença de uma especialista. A biomédica Cláudia Sousa possui mais de dez anos de experiência com os testes e mais de 18 mil casos de investigação de paternidade, com destaque para perícias judiciais e exames de reconstrução genética após falecimento.

A experiência da profissional, somada à possibilidade de análise de 15 a 20 regiões do genoma (loci) – números que vão além do utilizado por outros laboratórios –, eleva o sucesso de exames post-mortem. “A análise de um número maior de regiões significa mais segurança e mais chances de se obter laudos conclusivos em casos de paternidade com pai falecido, com obtenção de índices mais próximos a 100%”, explica Cláudia.

A procura por exames post-mortem e perfis genéticos é bem menor do que a dos testes tradicionais, com pais vivos, segundo Cláudia Sousa. O motivo, explica a especialista, é a falta de informação do público a respeito dessas possibilidades. Atualmente o teste é realizado em apenas uma unidade do Sabin, no edifício Via Brasil, na Asa Sul. No entanto, a proposta é de expansão do serviço. Mais informações sobre o teste de paternidade do Laboratório Sabin no site http://www.sabinonline.com.br

Fonte: http://www.sissaude.com.br/sis/inicial.php?case=2&idnot=12282